Hoje estive com a minha mãe e com a minha avó materna a ver fotografias. Houve uma fotografia que a todas nos chamou atenção.
Era uma fotografia pequena, daquelas tipo passe a preto e branco com um belo homem.
Perguntei quem era, e a minha avó respondeu que era o meu avô quando andava na tropa. Por trás da fotografia tinha a sua letra, com uma mensagem para a minha avó.
A minha avó contou que já namoravam antes de ele ir para a tropa e comunicavam por cartas. Vi os olhos dela a brilhar de emoção quase a largar uma lágrima. Tratei de brincar um pouco com a situação dizendo que ela tinha um grande gosto. Ela sorriu, disse que antigamente tinha de ter muito cuidado porque haviam muitas mulheres interessadas nele. Disse ainda que, aquela fotografia era uma recordação que guardava para ela e não a dava a ninguém. E a conversa foi desenrolando...
Não cheguei a conhecer o meu avô, faleceu 1 ano antes de ter nascido. Fiquei a pensar nas palavras da minha avó o resto da tarde, aquele brilho que vi nos olhos, senti que mesmo ele não estando vivo ela pensa nele todos os dias e continua com o mesmo amor que tinha quando eram jovens. O respeito e o carinho.
E acho que hoje de tarde descobri o que é o amor, não é o gostar daqueles beijos sem fim nos cantos da escola, não é as mãos dadas, não é o físico. O amor que li nos olhos da minha avó é o respeito, o carinho, a gratidão, a esperança o sorriso junto com um olhar doce.
Era uma fotografia pequena, daquelas tipo passe a preto e branco com um belo homem.
Perguntei quem era, e a minha avó respondeu que era o meu avô quando andava na tropa. Por trás da fotografia tinha a sua letra, com uma mensagem para a minha avó.
A minha avó contou que já namoravam antes de ele ir para a tropa e comunicavam por cartas. Vi os olhos dela a brilhar de emoção quase a largar uma lágrima. Tratei de brincar um pouco com a situação dizendo que ela tinha um grande gosto. Ela sorriu, disse que antigamente tinha de ter muito cuidado porque haviam muitas mulheres interessadas nele. Disse ainda que, aquela fotografia era uma recordação que guardava para ela e não a dava a ninguém. E a conversa foi desenrolando...
Não cheguei a conhecer o meu avô, faleceu 1 ano antes de ter nascido. Fiquei a pensar nas palavras da minha avó o resto da tarde, aquele brilho que vi nos olhos, senti que mesmo ele não estando vivo ela pensa nele todos os dias e continua com o mesmo amor que tinha quando eram jovens. O respeito e o carinho.
E acho que hoje de tarde descobri o que é o amor, não é o gostar daqueles beijos sem fim nos cantos da escola, não é as mãos dadas, não é o físico. O amor que li nos olhos da minha avó é o respeito, o carinho, a gratidão, a esperança o sorriso junto com um olhar doce.
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