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Motivação, Frustração e Conflito.

A motivação é o que leva o sujeito a agir,  a iniciar um ação, continuar ou acabar. É o motor de todos os nossos comportamentos. As atitudes e os comportamentos são determinados pela motivação. Isto é um processo dinâmico, há que ter em conta as diferenças individuais e os motivos que regem as ações das pessoas. Vem da necessidade, da carência e da ausência de, do estado interno da pessoa que resulta dessa necessidade, do impulso que serve para satisfazer as necessidades fisiológicas básicas (como comer, beber, dormir) e do instinto (padrões de comportamento hereditários). A motivação vária com o contexto, tarefa, a orientação e a intensidade. Tem factores intrínsecos (características interiores do individuo) e extrínsecos (ambiente, como frio e sol). Os extrínsecos podem ser factores do acaso, ou seja não planeados ou factores contingentes (previsíveis). Podem ainda ser individuais (relacionados com a sobrevivência não aprendida) ou sociais (aprendidos através das interacções sociais).

O sucesso ou fracasso depende do interior do individuo (locus interno) e exterior a ele, (locus externo). O locus interno é a capacidade de esforço, atenção e memória para concretizar o seu objetivo. O locus externo é relacionado com o acompanhamento dos outros, características do meio, dificuldade da tarefa e sorte. A Teoria de Mcclland diz que existe três forma de lidar com o sucesso e o fracasso, afiliação, o poder e o êxito.  Para algumas pessoas o sucesso da a afiliação, ou seja, a preocupação com as pessoas, da maior importância que dás as pessoas em vez da tarefa. Para outras o poder é o mais importante, ou seja, o efeito da ação o estatuto e reputação. Influencia as pessoas e procura posições de liderança. Pessoas que procuram o êxito, pensam em fazer melhor do que os outros estabelecendo objectivos realistas mas desafiantes, prefere trabalhar com quem sabe e é experiente. Caso alguma coisa corra mal existe a frustração que pode ser interna o obstáculo é algo interno ao próprio individuo e o externo e algo externo ao mesmo. Existe vários tipo de respostas a frustração, agressividade; racionalização; projecção; regressão; resignação; fuga; transferência; compensação e integração. Agressividade pode ser verbal e não verbal. A racionalização diz que existe coisas melhores na vida. A projecção, tanto como a transferência é colocar a culpa no outro. Resignar é desistir. Regressar é voltar ao inicio. Fuga é dizer que não tem nada haver com o assunto. Integração é ver o que correu mal e corrigir.  

O conflito pela visão tradicional prejudica a relação, mas a visão atual diz que também é uma fonte de progresso e desenvolvimento.Existem três tipos de conflito intrapessoal, interpessoal e organizacional. O conflito pode formar-se com condições antecedentes de comunicação, estrutura e variações individuais. Pode ser apenas sentido e não percebido ou ambos. Isto gera um conflito aberto. Existem vários tipos de estratégia para lidar com o conflito. Pode aumentar a sua eficácia ou diminuir a mesma. Num conflito podemos ter três tipos de atitude, Negar/evitar, desactivar ou confrontar. Ao confrontar podem os lados ficar bem, pode apenas um lado ficar bem ou não ficar nenhum. Os conflitos no trabalho vem do comportamento das pessoas e isto é o que se vê a superfície. Não nos podemos esquecer é que por de trás do comportamento temos personalidade, emoções, interesses, necessidades e desejos, autoconceito, autoestima, expectativas ocultas e questões mal resolvidas no passado. Para lidar com o conflito no trabalho é importante compreende-nos a nos primeiro. "Ser curioso": ter uma escuta empática e questões abertas que permitam ouvir o outro. "Correr riscos": desenvolver a honestidade em relação a nós mesmos e o que nos permite ser honestos com os outros e aceitar novas perspectivas sem vergonha, raiva ou criticismo. Algumas regras para gerir um conflito é evitar juízos pré-definidos, mostrar disponibilidade para ouvir, preparar o encontro tendo em vista o conhecimento sobre o outro, reformular as afirmações do outro, e envolver o outro na situação com perguntas. 


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