Efectivamente somos difíceis. Olhamos para a vida com a tentativa de ter certezas. Percebemos que não a temos. E desistimos, é quase a base de ser adolescente.
"Como é que conseguem?" era a minha questão. Como é que conseguem ter onze , vinte e quatro, cinquenta e dois anos juntos? Não preciso de estar a falar em casamentos. Simplesmente juntos, unidos pelo sentimento, pelo coração. Quer como amigos quer como namorados.
Não sei, mas achava estranho, como é que o "amor" permanece. Tudo parece ter tempo limitado.
Isto porque, eu realmente nunca soube o que era o amor. A palavra amar tornou-se uma banalidade que na minha cabeça não era mais do que sentir borboletas na barriga. Confundir o gostar, o apaixonar, com o amar.
Para eu gostar de alguém é fácil, basta ter atenção dessa pessoa, preciso de sentir que ela de alguma forma se importa com a minha existência. Depois a parte dos meu cérebro parvo cria a história até aos netos, tirando-me o sono. As hormonas oferecem-se, fico nervosa, exaltada e penso que é amor e faço figura de ursa.
O que me leva a fase da paixão. Mundo cor de rosa. A química. A pessoa é tudo para mim. Procuro o máximo de oportunidades para a ver e falar, acabando por me tornar um pouco obsessiva. O meu cérebro entra em colapso as minhas hormonas multiplicam-se. Tão giro ser eu. Fico sem controlo sobre mim e morrem as poucas das células que me sabem chamar à razão. Fico sem saber como me comportar.
Aqui entra o destino, ou a pessoa e diz: "Ei, acalma lá!" É nesta fase que acordo e digo: Pára lá de fazer figura de estúpida. Com medo de ser rejeitada acabo por me resguardar e esconder com muito esforço a admiração e o querer a pessoa na minha vida.
Continuo sem falar do amor. Passo a explicar. Como é consigo ter tanta confiança numa pessoa ao ponto de ela me chegar a conhecer melhor do que eu? Como é que com todos os defeitos das pessoas que me rodeiam eu continuo a achar que são importantes para mim? Como é que os meus pais se aguentam um ao outro? Nos sentimos é verdade.
Mas quando é paixão quase que exigimos do "parceiro" o que pode levar ao afastamento. É bom dar e receber, mas é mau exigir.
O amor acaba por ser o carinho, a alegria, o bem estar, o agradecimento, a dedicação, a união, o respeito, o olhar calmo e sereno, e o sorriso, não na boca, mas no olhar.
Ya, o amor aparece e permanece.
"Como é que conseguem?" era a minha questão. Como é que conseguem ter onze , vinte e quatro, cinquenta e dois anos juntos? Não preciso de estar a falar em casamentos. Simplesmente juntos, unidos pelo sentimento, pelo coração. Quer como amigos quer como namorados.
Não sei, mas achava estranho, como é que o "amor" permanece. Tudo parece ter tempo limitado.
Isto porque, eu realmente nunca soube o que era o amor. A palavra amar tornou-se uma banalidade que na minha cabeça não era mais do que sentir borboletas na barriga. Confundir o gostar, o apaixonar, com o amar.
Para eu gostar de alguém é fácil, basta ter atenção dessa pessoa, preciso de sentir que ela de alguma forma se importa com a minha existência. Depois a parte dos meu cérebro parvo cria a história até aos netos, tirando-me o sono. As hormonas oferecem-se, fico nervosa, exaltada e penso que é amor e faço figura de ursa.
O que me leva a fase da paixão. Mundo cor de rosa. A química. A pessoa é tudo para mim. Procuro o máximo de oportunidades para a ver e falar, acabando por me tornar um pouco obsessiva. O meu cérebro entra em colapso as minhas hormonas multiplicam-se. Tão giro ser eu. Fico sem controlo sobre mim e morrem as poucas das células que me sabem chamar à razão. Fico sem saber como me comportar.
Aqui entra o destino, ou a pessoa e diz: "Ei, acalma lá!" É nesta fase que acordo e digo: Pára lá de fazer figura de estúpida. Com medo de ser rejeitada acabo por me resguardar e esconder com muito esforço a admiração e o querer a pessoa na minha vida.
Continuo sem falar do amor. Passo a explicar. Como é consigo ter tanta confiança numa pessoa ao ponto de ela me chegar a conhecer melhor do que eu? Como é que com todos os defeitos das pessoas que me rodeiam eu continuo a achar que são importantes para mim? Como é que os meus pais se aguentam um ao outro? Nos sentimos é verdade.
Mas quando é paixão quase que exigimos do "parceiro" o que pode levar ao afastamento. É bom dar e receber, mas é mau exigir.
O amor acaba por ser o carinho, a alegria, o bem estar, o agradecimento, a dedicação, a união, o respeito, o olhar calmo e sereno, e o sorriso, não na boca, mas no olhar.
Ya, o amor aparece e permanece.
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