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Sexta à noite #1

Desde pequena fui habituada a passar algum tempo sozinha, tempo esse que me ajuda a por as ideias no lugar e a reflectir sobre o acontece na minha vida.
Como por vezes estou sozinha à sexta à noite, passo este inicio de fim de semana sozinha, por isso, decidi criar uma nova "rubrica" no blogue, Sexta à noite. (que original Catarina)
Pensamentos, segredos, maluquices, dúvidas, o decorrer da minha semana, o que me lembrar.



Ouvi algures que uma mulher só fica realizada na vida quando plantar uma árvore, escrever um livro e tiver um filho. Acho surpreendente, porque há muitas mais situações em que uma mulher se pode tornar realizada. E o homem? Também terá três tarefas definidas para ser realizado? Desconheço, mas talvez sim.
Todavia, hoje queria focar-me no tema "escrever um livro".
Material: Imaginação, Cultura, Tempo, Caneta, Papel, Vontade, Criatividade ...
Procedimento? Não sei. Ando a pensar nisto a tanto tempo. Na escola somos treinados para escrever textos argumentativos de 200 a 300 palavras. Um livro tem mais de 200 ou 300 folhas que fazendo o cálculos de 10 palavras por linha tendo cada folha 30 linhas se tivermos a falar de um livro de mais de 250 folhas, teremos 75000 palavras no mínimo. E agora? Acho que não vou ser realizada, uma árvore já plantei, um filho pensarei nisso daqui a uns 10 anos. Um livro que penso hoje, não me sinto capaz.
Só li dois bons livros na vida e sem conhecer a vida dos autores, eu imaginei e acreditei verdadeiramente nas histórias, li e senti vontade de ler de novo. Ter a capacidade de se criar historias diferentes, longe da realidade que se vive é surpreendente. Não é preciso saber palavras difíceis para escrever um livro, é preciso ser o destino da personagem usa-la e tirar lições dos seus feitos.
Já pensei em variadíssimos temas para um livro, mas sempre que penso na historia vou ter ao que gostava que fosse a minha vida e não dou vida a personagem que estou a criar, mas a um clone meu que simplesmente tem uma vida bem melhor que a minha.
Atualmente sinto-me incapaz de o fazer, mas talvez uma noite fique sem sono e me agarre ao papel.

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