" As pessoas crescidas gostam de números. Quando lhes falam de um amigo novo, nunca perguntam nada de especial. Nunca perguntam: 'Como é a voz dele? O que é que ele gosta mais de brincar? Faz colecção de borboletas?' Em vez disso perguntam: ' Que idade tem? Quantos irmãos tem? Quanto é que pesa? Quanto é que ganha o pai dele?' Só então julgam ficar a saber quem é o vosso amigo." (Capituloo IV)
"- Amar uma flor de que só há um exemplar em milhões e milhões de estrelas basta para uma pessoa se sentir feliz quando olhar para o céu. Porque pensa: 'Ali está ela, algures lá no alto...' Mas se a ovelha comer a flor, para essa pessoa é como se as estrelas apagassem todas de repente! " (...) (Capitulo VII)
"- Duas ou três lagarta terei mesmo de suportar para ficar a conhecer as borboletas. Dizem que são tão bonitas! " (...) (Capitulo IX)
" A Terra não é um planeta qualquer. Tem cento e onze reis (contando, claro está, como os reis pretos), sete milhões e meio de bêbados, trezentos e onze milhões de vaidosos, ou seja, aproximadamente, dois mil milhões de pessoas crescidas". (Capitulo XVI)
"As vezes quando queremos ter graça, damos por nós a mentir". (Capitulo XVII)
"- Os homens? Devem ser aí seis ou sete. Vi-os há uns anos. Mas nunca se sabe onde encontrá-los. O vento leva-os de um lado para o outro. Não têm raízes e isso é muito incómodo para eles" (Capitulo XVIII)
- " Sim, laços. - disse a raposa. - Ora vê: por enquanto tu não és nada para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu sou para ti uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti..." (Capitulo XXI)
- " Conhecemos o que cativamos - disse a raposa - Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compras as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!" (Capitulo XXI)
- " Vocês são bonitas, mas vazias - insistiu o principezinho - Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas, sozinha, é muito mais importante que vocês todas juntas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, ás vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa." (Capitulo XXI)
- "Não, não andam atrás de nada - disse o agulheiro. - Vão dentro do comboio a dormir ou então a abrir a boca. Só as crianças é que vão de nariz emborrachado nas janelas... (Capitulo XXII)
Este livro sempre esteve no meu quarto. Peguei pela primeira vez nele esta semana. Fascinou-me.
- " Conhecemos o que cativamos - disse a raposa - Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compras as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!" (Capitulo XXI)
- " Vocês são bonitas, mas vazias - insistiu o principezinho - Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas, sozinha, é muito mais importante que vocês todas juntas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, ás vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa." (Capitulo XXI)
- "Não, não andam atrás de nada - disse o agulheiro. - Vão dentro do comboio a dormir ou então a abrir a boca. Só as crianças é que vão de nariz emborrachado nas janelas... (Capitulo XXII)
Este livro sempre esteve no meu quarto. Peguei pela primeira vez nele esta semana. Fascinou-me.
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