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Ficar adulta.






Tenho medo de enfrentar os próximos anos.


Não os próximos anos escolares, porque isso significa que não sou totalmente independente. E depois disso? De acabar o meu curso? Sou “uma mulher feita”! Pronta para viver sozinha e reagir como os adultos.


E é aqui que entra o meu medo, a minha ansiedade de não saber bem como me comportar.


Neste tempo que tenho de vida, só me preocupo com a escola, com os meus amigos e preocupo-me também quando os meus pais chegam a casa as camas e o necessário já está feito. E é esta a minha responsabilidade de hoje em dia. Nada de preocupam-te.


E eles? Tem que ter responsabilidade sobre tudo. São independentes.


Visto na perspetiva que a escola passa a ser um emprego, os amigos, passam a ser os amigos e a família que formar, e fazer as tarefas de casa, passa a ser a casa inteira! É tudo a duplicar.


Mas esta não é a pior parte de ficar adulta, a pior parte é saber reagir como uma adulta. Isso sim é complicado. Visto que tenho instinto de criança, resolvo os problemas no dia que os crio, gosto de aventura, (…) será que isto irá mudar?


Eu espero que não. Os adultos cansam-se com facilidade, discutem por tudo e por nada, são orgulhosos, pensam que mandam, começam a esquecer-se o que é viver verdadeiramente. E acho que é por isso que dizem que adolescência é a melhor parte da vida, porque somos espontâneos nas ações que fazemos.


Eu gostava de quando chegasse a esta fase da vida, que é a mais longa por sinal, eu não mudasse tanto como imagino…


Não quero ter aquele tipo de vida que chega-se do emprego há noite, jantasse e vai-se ver a novela para cama, porque no dia seguinte tudo volta acontecer da mesma forma.


Ser adulto pode ser muito mais do isto! Quando o for, espero ser diferente do normal. Eu acredito que é possível, basta querer!


Futuro, cá te espero. Eu quero viver um bocado da minha adolescência em cada momento da vida adulta.

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