Um dia dei por mim a pensar em quantos amigos podia contar.
Alguns deles nunca os vi, porque temos vidas em espaços extremos e não temos
tempo para nos vermos todos os dias.
São exemplos destas amizades: aquelas que tinha quando mudei
de escola e as virtuais, pessoas que nunca vi, mas acredito que são especiais.
As amizades a distancia por vezes conseguem ser as mais
verdadeiras, visto que só falamos se quisermos. Conseguimos ser mais sinceros.
Com um computador ou telemóvel a frente somos capazes de
mostrar a nossa verdadeira essência, aquela essência que é escondida pela
vergonha na vida real.
Depois pensei como é que antigamente as pessoas se conheciam
se não andassem na mesma escola (turma), nem no mesmo trabalho… Não existiam
telemóveis, mensagens, facebook… Depois de alguma pesquisa fiquei a saber que
se conheciam a partir da coragem de conversar.
Neste seculo se perguntar a alguém como é que posso conhecer
outra pessoa, esse alguém responde-me: arranja o número dele(a).
Na minha opinião arranjar o numero da pessoa e depois meter
conversa ou falar pessoalmente, a vergonha e a falta de coragem aparece de
imediato.
Admiro bastante as pessoas antigas que se conheciam assim
com tanta facilidade. Se utilizarmos esse método na realidade ou não somos
levados a serio pela pessoa que queremos conhecer e somos gozados ou somos chamados
de “atiradiços”.
Espero que no futuro as pessoas consigam ser mais puras e
não precisem tanto das redes para conseguirem ser sociais. Também conseguimos
ser sinceros, criativos e criar amizades fortes cara a cara.
Gosto e concordo plenamente (:
ResponderExcluirJuliana Rodrigues*