Toda esta aventura começou entre Janeiro ou Fevereiro, quando recebi um e-mail para o mail da universidade a anunciar as inscrições para o voluntariado na associação portuguesa de doentes neuromusculares. Pensei, e voltei a pensar, partilhei a informação com algumas pessoas e acabei por me inscrever sem saber exactamente para onde ía.
Fui seleccionada a cerca de um mês e dias antes de ir, fiquei a saber que uma amiga minha ia também na mesma semana que eu.
Uma semana não chega para sabermos interpretar reações, sorrisos ou maneiras de falar, mas senti que todos nos demos a conhecer. Quando vivemos 24h com as mesmas pessoas seguidamente é impossível não sermos as pessoas que temos na essência.
Fui com o espírito de descoberta e vontade de aprender e foi o que mais fiz. Aprendi tanto com estas pessoas, monitores, voluntários e principalmente com as pessoas que vivem o dia a dia com a doença.
Fui para lá apenas a saber que um doente neuromuscular consegue movimentar-se numa cadeira de rodas. Não sabia para onde ia, mas como tudo ultimamente na minha vida, Vai Catarina. É uma doença que vai aumentando o seu desenvolvimento com a idade. Muitos deles já tiveram uma vida dita normal. Desenvolve-se mais rapidamente numas pessoas que outras. E segundo o que me explicaram as pessoas começas a perder as forças do meio do corpo para as extremidades por isso conseguem usar as mãos para movimentar a cadeira a partir do comando e comer, se lhes chegarmos os alimentos perto do seu alcance. O que têm de especial é a forma e a capacidade de pensar, pois esta doença não afeta em nada o cérebro. Conseguimos ajudar e apoiar cada um deles graças a suas explicações de como fazer as coisas.
Foi uma semana cansativa. Deitei-me as 4h da manhã e acordei as 9h, mas tudo valeu a pena. Tive que pedir para dormir uma noite 8h para me compor porque a meio da semana já não aguentava o cansaço.
Apoiar é a palavra. Ajudar é o que significa. Na comida, na casa de banho, a vestir, e despir, colocar protector solar e o que mais nos uniu, acompanhar. Estar presente de coração. Mais que aprender, proporcionar o melhor para cada um deles nesta semana de férias.
Fomos a praia, tivemos um concerto privado em casa, andamos de teleférico e de barco no rio Douro, visitamos um museu, comemos francesinha e terminamos na feira medieval.
Todo este convívio levou-me a ganhar experiência e amigos, pessoas de vários pontos do país que se voltar a encontrar quero parar e conversar, tudo contribuiu para que esta semana fosse tão especial.
Fui com o espírito de descoberta e vontade de aprender e foi o que mais fiz. Aprendi tanto com estas pessoas, monitores, voluntários e principalmente com as pessoas que vivem o dia a dia com a doença.
Fui para lá apenas a saber que um doente neuromuscular consegue movimentar-se numa cadeira de rodas. Não sabia para onde ia, mas como tudo ultimamente na minha vida, Vai Catarina. É uma doença que vai aumentando o seu desenvolvimento com a idade. Muitos deles já tiveram uma vida dita normal. Desenvolve-se mais rapidamente numas pessoas que outras. E segundo o que me explicaram as pessoas começas a perder as forças do meio do corpo para as extremidades por isso conseguem usar as mãos para movimentar a cadeira a partir do comando e comer, se lhes chegarmos os alimentos perto do seu alcance. O que têm de especial é a forma e a capacidade de pensar, pois esta doença não afeta em nada o cérebro. Conseguimos ajudar e apoiar cada um deles graças a suas explicações de como fazer as coisas.
Foi uma semana cansativa. Deitei-me as 4h da manhã e acordei as 9h, mas tudo valeu a pena. Tive que pedir para dormir uma noite 8h para me compor porque a meio da semana já não aguentava o cansaço.
Apoiar é a palavra. Ajudar é o que significa. Na comida, na casa de banho, a vestir, e despir, colocar protector solar e o que mais nos uniu, acompanhar. Estar presente de coração. Mais que aprender, proporcionar o melhor para cada um deles nesta semana de férias.
Fomos a praia, tivemos um concerto privado em casa, andamos de teleférico e de barco no rio Douro, visitamos um museu, comemos francesinha e terminamos na feira medieval.
Todo este convívio levou-me a ganhar experiência e amigos, pessoas de vários pontos do país que se voltar a encontrar quero parar e conversar, tudo contribuiu para que esta semana fosse tão especial.
És a maior, sabes disso (:
ResponderExcluirObrigada <3 Mas nada disso :)
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