Por vezes chego a conclusão que não me conheço realmente.
Não sei o que sou capaz.
Tenho uma maneira diferente de estar independentemente da
pessoa em questão. Com uma falo mais, ou falo menos. Sou sincera ou fico pela
ironia.
Só sou verdadeiramente eu com as pessoas mais chegadas e se
não estiver de mau humor.
A mim faz-me confusão determinadas atitudes. Exemplos?
- Desprezar alguém.
- Achar que é melhor que os outros.
- Criticar sem conhecer.
- Quer mal aos outros.
São atitudes que eu penso que não são normais. E depois
também não sei reagir a elas. E é a aí que eu não me conheço.
Desprezar alguém. Ninguém tem o direito de agir assim.
Deve-se achar muito importante. Quando sofrer na pele isso vai acabar por aprender.
Nestes momentos não sei como agir, por achar que a pessoa foi tão importante
para mim no passado, fico com medo de ser eu a desiludi-la. Agora, aprendi que “amor
com amor se paga”.
Acharem-se melhores que os outros. Aqui sei como reagir, ninguém
é melhor que ninguém. Não passamos de um monte de ossos que só nos
diferenciamos dos animais irracionais, porque não precisamos de andar a “porrada”
para resolver alguma coisa, conseguimos falar e interagir. No resto os animais
irracionais são muito melhores que nós.
Criticar sem conhecer. Acho ridículo. Vai a passar alguém na
estrada e há sempre alguém que manda a boca, nem que seja: “ Andam de carro e nem
dinheiro têm para dar de comer aos filhos”, mas alguém tem alguma coisa a ver
com a vida dos outros? Será que gostamos que nos façam o mesmo?
Querer o mal aos outros. Nem à pessoa que mais me fez sofrer
neste mundo eu quero algum mal.
Não estou a dizer que algumas vezes não faça isto. Mas
quando reparo, tento emendar. Há determinadas acções que quando penso que as
fiz, acho que fui a pessoa mais estúpida à face da Terra, mas naquele momento
pareceu-me bem realiza-la.
Nisto concluo : “Quando mais conheço as pessoas em si, mais
gosto de animais.”
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