Somos caixinhas de surpresas. Sofremos baixinho, cantamos no quarto. Sonhamos mesmo antes de adormecer. Sorrimos sem querer.
Não controlamos o que acontece e não nos encontramos sozinhos. Somos medroso. Achamos que o outro é que deve ter a coragem.
Somos tantos e tantos sem certezas. Precisamos apenas de uma musica para pensar. Sabemos que o silêncio das palavras machuca.
Somos frágeis e guiámo-nos pelo que achamos certo. Queremos a perfeição, mesmo sabendo que ela não se conquista nem existe. Mesmo assim continuamos a lamentar os nossos defeitos e dos outros.
E gostar uns dos outros permanece.
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