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Querida Mãe,


O que dirias na tua juventude sobre um dia vires a  ter uma filha. Como é que te sentiste quando ouviste o meu primeiro choro? O que é que pensaste quando te chamei mãe pela primeira vez?  São perguntas que nunca te fiz, mas provavelmente já refletiste. A tua vida mudou. Dedicaste-te e todos os dias desde o tão feliz dia do nascimento, trabalhas-te e empenhas-te com ajuda do pai na minha educação com preocupação que nada me faltasse.
Fizeste o teu melhor, saiu-te esta ave rara que todos os dias das na cabeça e me relembras que tenho de aprender a cozinhar. Esta é a tua eterna luta desde que eu me lembro ter dez anos, esta e comer mais legumes. Tu tentas e agora como estou mais crescidinha dou-te a chance de contribuíres para o um dia ser chefe de um restaurante, os legumes já são outros quinhentos, só e apenas numa colher de sopa.
As pessoas precisam de ser acarinhadas e ainda bem que existe um dia tão especial como este para te poder agradecer tudo o que tens feito por mim. Nunca desististe e fazes os possíveis e impossíveis para eu atingir os meus sonhos. Com o passar de anos aprendi a confiar em ti, nunca com necessidade de mentir, fui contando as minhas vitórias e os meus dias menos bons e tu apenas pelo tom de voz ou do olhar entendes e só descansas quando volto a ser eu, e vou à carga.

Obrigada por tudo, pelo companheirismo, pela verdade, pela força que me transmites. Obrigada por seres tu. Gosto muito de ti.

Beijinhos,
Catarina Silva.

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