Só sou um bocadinho lenta a entender as coisas. Eu preciso de dar com a cabeça no chão, porque na parede não serve para eu chegar lá.
Tenho 17 anos de vida e penso eu que sou quase adulta e nem me apercebo de quantas atitudes imaturas tenho.
Nestes últimos dias tenho andado sensível. Coisas de hormonas, ninguém me podia chatear que desatava a resmungar ou enchia-me lágrimas aos olhos. E eu com a minha razão, achava que as pessoas tinham que ter paciência comigo.
Uma pessoa muito importante para mim chateou-se comigo a sério. Acho que nunca ninguém me tratou tão mal na vida. Disse-me tudo que achava de mim, não com as melhores palavras mas com razão.
Fiquei furiosa e ao mesmo tempo muito magoada. Mas precisava de uma coisa assim para acordar. Precisava disto para perceber que não posso pensar só em mim e nas minhas necessidades. Existem pessoas que trabalham para elas e para mim ao mesmo tempo. E eu só penso em futilidades.
Nesta casa, como estudo, passo muito tempo sozinha, e tenho algumas actividades, faço as tarefas só quando me mandam e meia hora depois de me mandarem. Estúpida todos os dias.
Não é por fazer a cama e por a roupa direita de manhã no meu quarto que me vou atrasar para me por pronta. Não é por ajudar a arrumar a cozinha quando está cá a minha mãe que não vou ter tempo para fazer as minhas coisas. Arrumar o copo e não o deixar em cima da mesa. Tirar as sapatilhas do Hall.
Eu sei que é mau, mas até ontem hoje, nunca tinha pensado assim. E pensava eu que não era mimada. Sou tão adulta numas coisas e tão bebé noutras. É claro que também ajudo nesta casa, mas é quando não está cá ninguém. Quando está, pensava eu que alguém faz por mim.
E isto tem que mudar, chega a uma altura que tenho que me educar a mim mesma.
Fiquei magoada mas já me passou. Tenho que tirar proveito das coisas más que me acontecem. E desta vez aprendi uma grande lição.
Tenho 17 anos de vida e penso eu que sou quase adulta e nem me apercebo de quantas atitudes imaturas tenho.
Nestes últimos dias tenho andado sensível. Coisas de hormonas, ninguém me podia chatear que desatava a resmungar ou enchia-me lágrimas aos olhos. E eu com a minha razão, achava que as pessoas tinham que ter paciência comigo.
Uma pessoa muito importante para mim chateou-se comigo a sério. Acho que nunca ninguém me tratou tão mal na vida. Disse-me tudo que achava de mim, não com as melhores palavras mas com razão.
Fiquei furiosa e ao mesmo tempo muito magoada. Mas precisava de uma coisa assim para acordar. Precisava disto para perceber que não posso pensar só em mim e nas minhas necessidades. Existem pessoas que trabalham para elas e para mim ao mesmo tempo. E eu só penso em futilidades.
Nesta casa, como estudo, passo muito tempo sozinha, e tenho algumas actividades, faço as tarefas só quando me mandam e meia hora depois de me mandarem. Estúpida todos os dias.
Não é por fazer a cama e por a roupa direita de manhã no meu quarto que me vou atrasar para me por pronta. Não é por ajudar a arrumar a cozinha quando está cá a minha mãe que não vou ter tempo para fazer as minhas coisas. Arrumar o copo e não o deixar em cima da mesa. Tirar as sapatilhas do Hall.
Eu sei que é mau, mas até ontem hoje, nunca tinha pensado assim. E pensava eu que não era mimada. Sou tão adulta numas coisas e tão bebé noutras. É claro que também ajudo nesta casa, mas é quando não está cá ninguém. Quando está, pensava eu que alguém faz por mim.
E isto tem que mudar, chega a uma altura que tenho que me educar a mim mesma.
Fiquei magoada mas já me passou. Tenho que tirar proveito das coisas más que me acontecem. E desta vez aprendi uma grande lição.
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