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Papel Dourado

Natal, papel dourado do ano, a ideia de terminar em bom. Luzes, efeitos, muita alegria e amor. É o que desejamos sem sentir, a tradição, o hábito do final do ano. Não sei onde me encaixo. Não sei se gosto, se não gosto, pouco sinto é o que posso dizer. A partir dos acontecimentos vividos Dezembro é o mês que tenho medo da morte, o tempo em que alguns dos meus familiares mais próximos partiram. É a época que me marca a saudade de os ver e partilhar sorrisos. Desde a morte do meu avô criei a ideia em mim que o Natal não fazia sentido. É só mais um jantar que esperamos pela noite juntos a volta da mesa. Bacalhau, batatas cozidas, calor da lareira e minutos a passar. A falta de união por desentendimentos adultos levaram-me acreditar que só nos "juntamos" pela tradição, o carinho, o verdadeiro sentido não aparece. Nos momentos de conversa com os amigos, pouco opino, não quero estragar o momento de alegria nas palavras deles. Contudo, mesmo com este sentimento do pouco sinto, tentei e voltarei a tentar sempre que este dia se torne especial. Afinal vinda de uma família católica, acredito em Deus, sigo o que acredito, este é o dia do nascimento de Jesus. Não precisa de ser o dia da maior alegria do mundo, afinal existem os outros todos que não desaparecem, é apenas o dia de mostrar aos outros que estou para ouvi-los, que quero que eles se sintam bem, a partir do verdadeiro sentido do natal cristão, o amor iluminado. 

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