Eu não a conhecia. Mas fui das ultimas pessoas a estar perto dela. Vi nos olhos da enfermeira a tristeza de ver aquela senhora na cama sem ter nome para falar com ela. Perguntou se a conhecíamos e a minha tia só disse que a senhora era filha única e solteira. Já idosa sem família. Foi apenas um coração bom visita-la. Uma vizinha que a acolhia como família. Ver aquela realidade tocou-me. Hoje voltei ao hospital e a senhora já tinha morrido. Ela esteve no meu pensamento todos estes dias. Comecei a pensar que estes casos por vezes podem estar tão perto de nós e nem reparamos. Pensamos que só temos o dever de nos preocupar com a família chegada. Mas aquele tio-avó que nem sabes o nome pode precisar da tua mão. O teu vizinho de rua pode precisar das tuas palavras. Por vezes vou tão focada na minha vida que não dou conta que a realidade que por mim passa pode precisar da minha ajuda. A solidão pode terminar com a vida. A energia pode salva-la.
A motivação é o que leva o sujeito a agir, a iniciar um ação, continuar ou acabar. É o motor de todos os nossos comportamentos. As atitudes e os comportamentos são determinados pela motivação. Isto é um processo dinâmico, há que ter em conta as diferenças individuais e os motivos que regem as ações das pessoas. Vem da necessidade, da carência e da ausência de, do estado interno da pessoa que resulta dessa necessidade, do impulso que serve para satisfazer as necessidades fisiológicas básicas (como comer, beber, dormir) e do instinto (padrões de comportamento hereditários). A motivação vária com o contexto, tarefa, a orientação e a intensidade. Tem factores intrínsecos (características interiores do individuo) e extrínsecos (ambiente, como frio e sol). Os extrínsecos podem ser factores do acaso, ou seja não planeados ou factores contingentes (previsíveis). Podem ainda ser individuais (relacionados com a sobrevivência não aprendida) ou sociais (aprendidos através das interacções socia
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