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Pequeno sentimento


Nasci por aqui, com o tempo e as ocasiões vou me habituando as pessoas. Elas criam sensações em mim, com os olhares, sorrisos, atitudes, poucas ou muitas palavras. Eu começo a gostar delas. Simpatizar. Há sempre aquela pessoa, a que menos falo, que ter um ar especial. Não sei porquê, por ser a que menos falo, é a que mais observo e encontro-a cheia de defeitos, para mim é totalmente especial. Este ano, talvez por estar mais crescida, não me senti apaixonada pelo rapaz mais bonito, pelo estereotipo que idealizei de rapaz atraente ao meu olhar, não senti necessidade de me fazer apaixonar, obrigar a gosta de alguém. Nada de borboletas na barriga, ou nervosismo ao falar.

Objetivamente não sei o que é o amor. Tentar apenas imaginar-me a dizer "Amo-te" alguém parece-me simplesmente impossível. Até porque não o sinto. Dizer "gosto muito de ti" a um amigo, quase me rouba o coração. Simplesmente acho que isso a pessoa apenas percebe da maneira como a trato. Não sou boa com sentimento. Com ele, sinto que nos esforçamos para falar um com o outro, sabendo que temos tanta coisa para dizer, para contar, para além de piadas sem graça ou provações simpáticas, sinto que precisamos ser verdadeiros. Olho para ele, espero que me fale, e ele no meio da multidão, faz o mesmo, e acabamos por não verbalizar. Os momentos dos conselhos, das provocações, dos desastres, dos passeios minimamente estranhos estivemos juntos, mas continuamos sem conhecer a história um do outro, por isso nem posso dizer que temos uma amizade, no entanto sinto que estamos ligados, e tenho curiosidade em conhecer a verdade dele, sem teatros ou sorrisos disfarçados. 

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